Por Ambiental | Postado em: 30/05 - 11:23
Santa Maria
  • Apolônio \
  • Paulo Squinzani
  • Dia de campo
  • Evento Auditório

Representantes do WWF-Brasil em parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), por meio da Biolabore (Cooperativa de Trabalho e Assistência Técnica do Paraná, Administração Municipal de Santa Terezinha de Itaipu, através da Secretaria Municipal de Agropecuária e Meio Ambiente, Parque Nacional do Iguaçu (PNI), IAP (Instituto Ambiental do Paraná), Itaipu Binacional, Tamoios, Município de São Miguel do Iguaçu e Câmara Técnica do Corredor, estiveram reunidos no último dia 24 de maio no Auditório do Paço Municipal 3 de Maio em Santa Terezinha de Itaipu para um dia de campo "fortalecimento do Corredor de Biodiversidade Santa Maria”. O encontro marcou a finalização dos trabalhos desenvolvidos pela Biolabore nesta primeira etapa do projeto do WWF-Brasil em parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que objetivou promover e fortalecer a participação na gestão das áreas protegidas, o desenvolvimento de atividades baseadas em serviços ecossistêmicos e a integração binacional e ao mesmo tempo dar inicio a segunda etapa do projeto.

Segundo Paulo Squinzani, dieretor do Departamento de Meio Ambiente de Santa Terezinha o objetivo deste dia de campo foi apresentar aos produtores rurais do Corredor Santa Maria, parceiros e demais interessados a importância do corredor como agente de difusão de práticas sustentáveis. Também visou apresentar novas alternativas de renda e difusão de novas técnicas para o aumento da produtividade e minimizando a pressão sobre o corredor. “Esta etapa do projeto visa fortalecer estas propriedades que incentivaram a conservação deste bem natural, buscando o retorno financeiro para estes produtores que são fundamentais na continuidade da preservação do nosso corredor”, destacou.

O secretário da pasta Paulo Ruppenthal destacou que após 15 anos de sua implantação o Corredor da Biodiversidade é um projeto conhecido mundialmente, servido de exemplo para todos. “Apesar de recentemente ter sofrido sérias ameaças com a invasão da Fazenda Santa Maria que detém o corredor, por parte do MST, mas a reintegração de posse aconteceu e o projeto irá continuar na sua integra e nesta nova faze estaremos colhendo os frutos que o projeto pode dar aos agricultores do seu entorno”, afirmou.

Apolônio Rodrigues, representante do Parque Nacional do Iguaçu, destacou a importância do corredor uma vez que ele representa um trabalho de 15 anos de todas as entidades e pessoas que não mediram esforços para que este projeto fosse realizado. “Estamos comemorando em dose dupla, uma pela continuidade do projeto e outra pela recente reintegração de posse da Fazenda invadida, o que nos trouxe tranquilidade”, desabafou.

Da mesma opinião compartilhou Donivaldo Pereira do Carmo, engenheiro agrônomo do IAP (Instituto Ambiental do Paraná). “Vemos hoje a evolução do corredor e o ganho ambiental que houve em toda a região”, lembrou.

Em seu discurso a vice-prefeita Neide lembrou dos esforços realizados pelo prefeito Cláudio Eberhard em conjunto com as forças políticas e de segurança do estado para que a fazenda fosse devolvida aos seus proprietários e com isso garantir a preservação e a continuação do projeto Corredor da Biodiversidade e todos os bens que ele nos propicia, com a preservação ambiental e áreas de estudos e pesquisas.

O Corredor de Biodiversidade iniciado em 2003 buscou interligar áreas naturais governamentais e privadas que acabaram isoladas com a destruição das florestas originais na região da fronteira comum a Brasil, Paraguai e Argentina. O corredor de biodiversidade permite a dispersão dos genes de flora e fauna. É um autêntico “Corredor da Vida”, capaz de neutralizar o “efeito ilha”, que compromete a diversidade das espécies e as expõe ao risco de extinção.

A finalidade da implantação do Corredor de Biodiversidade foi reconstituir a ligação verde entre a faixa de proteção do reservatório da Itaipu e o Parque Nacional do Iguaçu, nos municípios de Santa Terezinha de Itaipu e São Miguel do Iguaçu. Esta conexão leva o nome de uma das fazendas pelas quais passa o projeto, Santa Maria e a participação de todos é fundamental para o sucesso do projeto.

 

 

 

 

 

 

 

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